
Representantes da indústria exportadora de açúcar de Brasil, Austrália e Tailândia vão se reunir com autoridades da OMC (Organização Mundial de Comércio) em Genebra na quinta-feira (18) para exigir a retirada imediata das exportações do produto em quantidades além do limite pela União Europeia, afirmou o Ministério do Comércio da Austrália nesta quarta-feira (17).
Apesar da possibilidade da venda de 500 mil toneladas de açúcar da Europa não pesar sobre o mercado global devido ao aperto de oferta e à demanda constante de compradores tradicionais, os produtores dos três países afirmam que tais vendas ao exterior são ilegais de acordo com as regras da OMC. Um porta-voz do ministro do Comércio australiano, Simon Crean, confirmou, sem dar mais detalhes, “que a reunião vai acontecer".
Os três países, que venceram há cinco anos uma disputa na OMC contra a UE sobre exportações de açúcar, alertaram neste mês que não descartam uma ação maior, incluindo a possibilidade de reabertura do caso que poderia levar a uma retaliação comercial. Brasil, Austrália e Tailândia respondem por cerca de 27% da produção global.
A UE afirmou que decidiu autorizar as vendas adicionais ao exterior de açúcar devido a condições excepcionais de mercado, referindo-se a um rali no mercado futuro de açúcar bruto - que bateu um recorde de máxima de 29 anos.
O presidente do grupo de produtores de cana da Austrália, Ian Ballantyne, disse que "em um nível industrial, Tailândia, Brasil e Austrália estão absolutamente comprometidos em se opor à decisão da UE” e que os países acreditam ter “o apoio absoluto dos governos".
A comissão executiva da UE anunciou as exportações de açúcar além do limite no final de janeiro, quando os preços atingiram o maior patamar em quase três décadas. O órgão executivo da UE argumenta que seu teto está cerca de 100 mil toneladas mais elevado por conta da expansão de 15 para 27 países-membros do bloco desde a assinatura do acordo agrícola com a OMC.
Mas Austrália, Brasil e Tailândia dizem que a exportação extra de 500 mil toneladas sugere que as exportações da UE no atual ano poderiam chegar a 1,85 milhão de toneladas, 576,5 mil toneladas a mais do que o limite de 1,27 milhão de toneladas definido pela OMC.
A reunião das autoridades dos três países é um passo inicial na decisão de qual ação será tomada contra a UE, disse à Reuters uma autoridade do Departamento de Negociações Comerciais da Tailândia.
- Estamos apenas em uma primeira etapa do estudo sobre se temos o direito de abrir uma ação legal contra a UE. Precisamos ter fortes evidências antes de fazer qualquer coisa.
Apesar da possibilidade da venda de 500 mil toneladas de açúcar da Europa não pesar sobre o mercado global devido ao aperto de oferta e à demanda constante de compradores tradicionais, os produtores dos três países afirmam que tais vendas ao exterior são ilegais de acordo com as regras da OMC. Um porta-voz do ministro do Comércio australiano, Simon Crean, confirmou, sem dar mais detalhes, “que a reunião vai acontecer".
Os três países, que venceram há cinco anos uma disputa na OMC contra a UE sobre exportações de açúcar, alertaram neste mês que não descartam uma ação maior, incluindo a possibilidade de reabertura do caso que poderia levar a uma retaliação comercial. Brasil, Austrália e Tailândia respondem por cerca de 27% da produção global.
A UE afirmou que decidiu autorizar as vendas adicionais ao exterior de açúcar devido a condições excepcionais de mercado, referindo-se a um rali no mercado futuro de açúcar bruto - que bateu um recorde de máxima de 29 anos.
O presidente do grupo de produtores de cana da Austrália, Ian Ballantyne, disse que "em um nível industrial, Tailândia, Brasil e Austrália estão absolutamente comprometidos em se opor à decisão da UE” e que os países acreditam ter “o apoio absoluto dos governos".
A comissão executiva da UE anunciou as exportações de açúcar além do limite no final de janeiro, quando os preços atingiram o maior patamar em quase três décadas. O órgão executivo da UE argumenta que seu teto está cerca de 100 mil toneladas mais elevado por conta da expansão de 15 para 27 países-membros do bloco desde a assinatura do acordo agrícola com a OMC.
Mas Austrália, Brasil e Tailândia dizem que a exportação extra de 500 mil toneladas sugere que as exportações da UE no atual ano poderiam chegar a 1,85 milhão de toneladas, 576,5 mil toneladas a mais do que o limite de 1,27 milhão de toneladas definido pela OMC.
A reunião das autoridades dos três países é um passo inicial na decisão de qual ação será tomada contra a UE, disse à Reuters uma autoridade do Departamento de Negociações Comerciais da Tailândia.
- Estamos apenas em uma primeira etapa do estudo sobre se temos o direito de abrir uma ação legal contra a UE. Precisamos ter fortes evidências antes de fazer qualquer coisa.
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